terça-feira, 26 de janeiro de 2016

INSCRIÇÕES ABERTAS : 1.409 VAGAS SALÁRIO ATÉ R$ 7.624

Inscrições abertas para 1.409 vagas. Salários até R$7.624
Estão abertas as inscrições do primeiro de uma série de três concursos para o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os cadastros podem ser realizados até 22 de fevereiro, nosite da Fundação Cesgranrio, organizadora. Após preencher o cadastro,é preciso imprimir a Guia de Recolhimento da união (GRU) e efetuar o pagamento da taxa, de R$35 para agente censitário administrativo, R$50 para agente censitário regional ou R$120 para de analista censitário, em uma das agências do Banco do Brasil.

PARA GARANTIR SUA APROVAÇÃO SERÁ PRECISO UMA BOA COLOCAÇÃO: QUEM SE DESTACAR EM LÍNGUA PORTUGUESA GARANTE APROVAÇÃO POIS PORTUGUÊS É O QUE MAIS REPROVA EM CONCURSOS: 

SÃO MAIS DE 6.245 EXERCÍCIOS DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO QUE CAÍRAM EM CONCURSOS NOS ÚLTIMOS ANOS






SUCESSO E BOA PROVA !!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

REALIZE SEU SONHO DE SER AUDITOR FISCAL.

REALIZE SEU SONHO DE SER AUDITOR FISCAL. E O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EM LÍNGUA PORTUGUESA VAI FAZER A DIFERENÇA. POR ISSO COMECE A ESTUDAR PORTUGUÊS ANTECIPADAMENTE. SÃO 6.245 EXERCÍCIOS DE PORTUGUÊS COM GABARITO QUE CAÍRAM EM CONCURSOS NOS ÚLTIMOS ANOS.

O emprego na Receita Federal é possível. Além de acreditar, é preciso se dedicar. E é um esforço, que com certeza, vale a pena!

Que tal receber uma remuneração inicial de R$ 16.116? Você pode! Além de boa remuneração, existem diversos benefícios ligados ao cargo. Muita gente já está se mobilizando para essa mudança de vida, você vai ficar para trás?

Existe uma carência destes servidores, por isso, a Receita já solicitou 2 mil vagas para o cargo de auditor-fiscal. Esta é a oportunidade de você ingressar na carreira pública e conquistar um emprego para toda a vida. Como se sabe, os concursos para a área fiscal são considerados os mais difíceis do serviço público e a Receita Federal é dos órgãos mais cobiçados de todo o país, o que torna ainda mais importante a necessidade de uma ótima preparação para conquistar a vaga. Essa é uma excelente oportunidade para quem tem curso superior e quer dar uma guinada na vida. Contudo, além do curso superior em qualquer área de formação, será preciso uma grande preparação, feita com bastante antecedência, porque o conteúdo programático é complexo e muito extenso. Será necessária dedicação total aos estudos, que devem ser iniciados imediatamente. Busque já uma orientação pedagógica experiente. A realização do seu sonho depende de você estar preparado. Conte conosco na sua conquista. A hora de se preparar é agora!

São 6,245 exercícios de Português com gabarito que caíram em concursos nos últimos anos





SUCESSO E BOA PROVA !!!


terça-feira, 28 de abril de 2015

REFERENTE A OU REFERENTE À

Referente à é o correto. Se a palavra seguinte for masculina ficará referente AO, isso comprova que ocorre crase se a palavra for feminina.

Quem se refere, se refere a alguém ou a alguma coisa, a+a = à 
Portanto o correto é refente à (com crase)

 Se o caso for "referente a valores e prazos" (no que se refere a valores e prazos), não se usa crase.

Recanto das Letras



terça-feira, 21 de abril de 2015

Sintaxe

Sintaxe - É a parte da Gramática que estuda as relações que as palavras mantêm entre si na frase, ou seja, como elas se relacionam. A sintaxe compreende a concordância, regência e a colocação (especialmente dos pronomes oblíquos). 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

ESCREVER BEM

Para escrever bem não é preciso muito. Basta ter uma boa idéia e seguir práticas simples.
Um texto cheio de estilo não serve para nada se as pessoas não conseguem entender o que você está dizendo. Preocupe-se, primeiro, em fazer com que os seus leitores entendam perfeitamente o conteúdo do texto, para, só então, pensar em adicionar palavras difíceis e afins.



terça-feira, 14 de abril de 2015

QUALIDADES DO TEXTO:


Destacam-se alguns fatores importantes para que se possa construir um texto com qualidade. O que é um texto? O que permite considerar um texto com qualidade? Coesão e coerência; clareza. Para entendermos a  noção  de coesão/coerência,  devemos levar em consideração os valores que  existe  de  uma palavra a  um  texto. A hierarquia que  determina a coesão/coerência, tendo em vista ser o texto um “todo” de significado, ou seja,  para considerarmos que  um texto  seja  um  “texto”,  temos que levar em consideração  sua  organização sintática semântica em primeiro lugar.  Assim, a coesão equivale à relação entre as palavras, entre as orações, entre os períodos,  enfim,  entre as partes que compõem um texto.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Interculturalidade

O conceito de interculturalidade está diretamente relacionbado com o conceito de educação, tanto um quanto outro são exigidos pela sociedade atual. Fenômenos como complexidade e multiculturalidade tem ligações intrínsecas ao mundo de hoje , tendo em vista, a globalização,povos migrando de um lugar para outro, minorias, hegemonias, e outros fenômenos sociais são realidades. A interculturalidade tem como desafio o fenômeno da globalização, levam-se em consideração algumas implicações, étnicas e culturais. No que tange identidade, homegeneidade e diversidade, esses eixos definem a interculturalidade, no âmbito da educação e suas instituições, entre os agentes os meios de desenvolvimento. Há também a formação de valores: paz, cidadania, direitos humanos, a igualdade, tolerância, educação multicultural. A interculturalidade não visa apenas à educação, mas também, a integração dos grupos sociais em sua plenitude, perante o individualismo e a cultura consumista e imediatista da globalização. A interculturalidade pressupõe que o estado deva trabalhar com base em uma educação democrática, transnacional, bem como a oposição à supremacia de culturas sobre outras. A interpretação hermética desses conceitos de valores como parte de uma cidadania global, educação, fusão da sociedade, justa, responsável, solidária tem como objetivo manter as diferenças culturais sem sobreposições e intolerâncias, ou seja, a sociedade moderna caminha no sentido transversal da interculturalidade que se coloca como instrumento para amenizar as diferenças. Pretende-se pensar em uma globalização de valores, de cultura, de formação, de identidades e de cidadania plena.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Como escrever bem uma Redação

Saber escrever é algo de grande importância, principalmente para redigir uma boa redação em concurso público. Saber se expressar de forma adequada e precisa, respeitando a ideia solicitada na prova e as normas da Língua Portuguesa pode ser complexo para algumas pessoas, mas seguindo algumas dicas de redação é possível aprender a redigir bem. Aprenda algumas dicas.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

SIGNIFICADO DE ARTE

Arte
substantivo feminino
  1. 1.
    habilidade ou disposição dirigida para a execução de uma finalidade prática ou teórica, realizada de forma consciente, controlada e racional.
  2. 2.
    conjunto de meios e procedimentos através dos quais é possível a obtenção de finalidades práticas ou a produção de objetos; técnica.

O que é Arte: 

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepçãoemoções ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente.
A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo material ou imaterial que o inspira. Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a veem como a exacerbação da condição atípica inerente à realidade. Kant considera que a arte é uma manifestação que produz uma "satisfação desinteressada".
De acordo com o Romantismo, Vitalismo, Fenomenologia, Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque quando um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos.
Arte é um termo que vem do latim, e significa técnica/habilidade. A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, por ser arte rupestre, artesanato, arte da ciência, da religião e da tecnologia. Atualmente, arte é usada como a atividade artística ou o produto da atividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras.
Para os povos primitivos, a arte, a religião e a ciência andavam juntas na figura, e originalmente a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.Para os gregos, havia a arte de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios.
A arte é um reflexo do ser humano e muitas vezes representa a sua condição social e essência de ser pensante.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Podemos investigar as possibilidades de formar cidadãos através do 
teatro, que pode oferecer o desenvolvimento social, emocional, afetivo e intelectual do homem. O ponto central dessa observação é a busca do interesse e dificuldade de concentração e integração no ambiente escolar. A pesquisa tenta compreender os aspectos psicológicos, filosóficos, sociais que influenciam atitudes fundamentadas em sentimentos de baixo estima. 

A pesquisa tem como base ideias de Platão na relação entre a arte com a educação: estudos de Vygotski com relação ao desenvolvimento psicológico do aluno. 

Objetivando a aproximação de alunos e educadores, notam-se mudanças no comportamento e aponta 
melhorias

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

 LÍNGUA PORTUGUESA É UM DESAFIO PARA OS CONCURSEIROS.


A língua portuguesa é muito mais do que gravar regras e macetes. Na verdade são suas regras que nos ensinam a escrever e a nos comunicarmos melhor. Mesmo tendo um povo totalmente alheio a regras gramaticais e com uma facilidade imensa para a criação de neologismos, os professores de língua portuguesa enfrentam todos os dias um desafio impressionante dentro das escolas, faculdades e cursos: o desamor, o desdém, o desprezo e a recusa.


A importância de se aprender as regras gramaticais, para se escrever textos melhores, aumenta a cada período, em: Nossa vida diária, profissional e principalmente em nosso convívio diário. Cada vez mais encontramos pessoas nos observando, e quando desprezamos o domínio mínimo da norma culta, principalmente na escrita, incorporando o coloquial diário, reduzimos a língua com uma criatividade espetacular. 


domingo, 4 de outubro de 2009

Literatura e Teatro

Teoricamente Literatura e Teatro estão diretamente ligadas mas seguirão por caminhos distintos. valendo-se da força que a palavra tem a literatura utiliza-se de figuras de linguagens para a construção de texturas cênicas. A leitura como tal exerce o seu papel político. Cabe ao sujeito desenvolver o seu papel no campo socio histórico para apresentar o teatro e a literatura nos caminhos distintos com relação a intencionalidade de cada texto, que sempre estão carregados de valores e interesses, e por isso, a literatura e o teatro proporcionam percepções de mundo, contradições, e utopia. Como ressalta (SOUZA, 2003: 149): a imaginação da criança, trabalha subvertendo a ordem estabelecida, pois impulsionada pelo desejo e pela paixão, ela está sempre pronta para mostrar uma outra possibilidade de apreensão das coisas do mundo e da vida.

No texto está a possiblidade de formação do leitor e a exigência da participação ativa. O leitor, assim como o público mergulham na obra e emocionam-se com a história. fazem ligações com outras obras, comparam, questionam, discutem, envolvem outras pessoas e a sí mesmos, dramatizam, vivem com força na dramatização, brincam e representam diversos personagens, e mundos diferentes, conferindo a essas atividades a possibilidade, o auto conhecimento e auto expressão indispensáveis para o desenvolvimento da pessoa.




Gêneros literários:

A literatura começou a existir no Brasil através da colonização européia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa (nome que se dá à forma de um texto escrito em parágrafos) ou em verso (cada uma das linhas que constituem um poema). Logo, quanto ao conteúdo (tema) e estrutura, podemos enquadrar as obras literárias nos gêneros literários seguintes:


• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heróicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva.


• Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores.


• Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.



Gênero Dramatico:


A palavra “drama” vem do grego e significa “ação”, logo, é um acontecimento ou situação com intensidade emocional, a qual pode ser representada. No sentido literário, falar de drama é falar de teatro. Este gênero começou com a encenação em cultos a divindades gregas. A princípio os gregos abordavam apenas dois tipos de peças teatrais: a tragédia e a comédia. Algumas peças são bastante conhecidas e lidas até hoje, por serem marcos da dramaturgia da época: Prometeu acorrentado de Ésquilo; Édipo-rei e Electra de Sófocles; Medéia de Eurípedes e Menandro de Antífanes.
Neste estilo literário o narrador conta a história enquanto os atores encenam e dialogam através das personagens. Quanto aos estilos literários, esta modalidade literária compreende:
• Tragédia: representação de um fato trágico que causa catarse a quem assiste, ou seja, provoca alívio emocional da audiência.
• Comédia: representação de um fato cômico, que causa riso.
• Tragicomédia: é a mistura de elementos trágicos e cômicos.
• Farsa: peça teatral de caráter puramente caricatural, de crítica à sociedade, porém, sem preocupação de questionamento de valores.


Gênero Lírico


O termo “lírico” vem do latim (lyricu) e quer dizer “lira”, um instrumento musical grego. Durante o período da Idade Média os poemas eram cantados, quando separados letra e ritmo o poema foi dividido por métricas (a medida de um verso, definida pelo número de sílabas poéticas). A combinação de palavras, aliterações e rima, por exemplo, foram cultivadas pelos poetas como forma de manter o ritmo musical. Logo, essa é a origem da métrica e da musicalidade na poesia. A temática lírica geralmente envolve a emoção, o estado de alma, os pensamentos, os sentimentos do eu-lírico, e também os pontos de vista do autor e, portanto, é inteiramente subjetiva. Este gênero é geralmente expresso pela poesia, contudo, não é toda poesia que pertence ao gênero referido, já que dependerá dos elementos literários inseridos na mesma.
Quanto à forma, da Idade Média aos dias de hoje, o estilo de poema que permaneceu com intensidade foi o soneto, poesia rimada, composta por quatorze versos, dois quartetos e dois tercetos, com métrica composta de versos decassílabos (dez sílabas) e versos alexandrinos (12 sílabas).
Quanto ao conteúdo, predominantemente subjetivo, destacam-se: • Elegia – vem do grego e significa “canto triste”; poesia lírica que expressa sentimentos tristes ou morte. Um exemplo freqüente é “O cântico do calvário” de Fagundes Varela.
• Idílio e écloga – são poemas breves com temática pastoril. A écloga, na maioria das vezes, apresenta diálogo.
• Epitalâmio – na literatura grega é um poema de homenagem aos noivos no momento do casamento. Logo, é uma exaltação às núpcias de alguém.
• Ode ou hino – derivam do grego e significa “canto”. Ode é uma poesia que exalta algo e hino que glorifica a pátria.
• Sátira – poesia que ridiculariza os defeitos humanos ou determinadas situações.


Gênero Epico:


Homero – poeta épico, possível autor de Ilíada e Odisséia
A palavra “épos” vem do grego e significa “versos” e, portanto, o gênero épico é a narrativa em versos que apresenta um episódio heróico da história de um povo. Na estrutura épica temos: o narrador, o qual conta a história praticada por outros no passado; a história, a sucessão de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espaço, local onde se dá a ação das personagens.
Neste gênero, geralmente, há presença de figuras fantasiosas que ajudam ou atrapalham no curso dos acontecimentos. Quando as ações são narradas por versos, temos o poema épico ou epopéia. Dentre as principais epopéias, temos: Ilíada e Odisséia.
As obras Ilíada e Odisséia são obras atribuídas ao poeta greco-romano Homero, o qual teria vivido por volta do século VIII a. C.. A primeira trata-se da história do último ano da Guerra de Tróia entre gregos e troianos. Quando os troianos seqüestram a princesa Helena, os gregos articulam um plano de resgatá-la por intermédio de um grande cavalo de madeira, chamado de Tróia, o qual é levado à cidade de mesmo nome como presente.
Durante a madrugada, os soldados gregos que estavam dentro da barriga daquele animal madeirado atacam a cidade. Esta obra está dividida em 24 cantos e é composta de versos hexâmetros dactílicos (verso composto de seis sílabas poéticas, com sílabas variadas em uma sílaba longa e duas breves), formato tradicional do período épico grego. Este poema influenciou a era clássica na Grécia e também no Império Romano e permanece como uma das obras mais importantes de toda literatura mundial até os dias de hoje.
A segunda obra trata-se do retorno dos gregos, os quais estavam em Tróia, de volta à Grécia, e é focada na história de Ulisses, personagem principal deste poema. Durante a viagem, Ulisses passa por diversas aventuras e enfrenta personagens mitológicos, como o Ciclope.


Gênero Narrativo:


O termo “narrar” vem do latim “narratio” e quer dizer o ato de narrar acontecimentos reais ou fictícios. Na Antigüidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos surgiu dentro do gênero épico a variante: gênero narrativo, a qual apresentou concepções de prosa com características diferentes, o que fez com que surgissem divisões de outros gêneros literários dentro do estilo narrativo: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem?, que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:


• Narrador: é o que narra a história, pode ser onisciente (terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu) ou personagem (em primeira pessoa; narra e participa da história e, contudo, narra os fatos à medida em que acontecem, não pode prever o que acontecerá com as demais personagens).


• Tempo: é um determinado momento em que as personagens vivenciam as suas experiências e ações. Pode ser cronológico (um dia, um mês, dois anos) ou psicológico (memória de quem narra, flash-back feito pelo narrador).


• Espaço: lugar onde as ações acontecem e se desenvolvem.


• Enredo: é a trama, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua resolução, ou seja, todo enredo tem início, desenvolvimento, clímax e desfecho.


• Personagens: através das personagens, seres fictícios da trama, se encadeiam os fatos que geram os conflitos e ações. À personagem principal dá-se o nome de protagonista e pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado, como nas fábulas. O que vimos foram os recursos que os estilos narrativos têm em comum, agora vejamos cada um deles e suas características separadamente:


• Romance: é uma narrativa longa, geralmente dividida em capítulos, possui personagens variadas em torno das quais acontece a história principal e também histórias paralelas a essa, pode apresentar espaço e tempo variados.


• Novela: é um módulo mais compilado do romance e também mais dinâmico, é dividida em episódios, são contínuos e não têm interrupções.


• Conto: é uma narrativa curta que gira em torno de um só conflito, com poucos personagens.


• Crônica: é uma narrativa breve que tem por objetivo comentar algo do cotidiano; é um relato pessoal do autor sobre determinado fato do dia-a-dia.


(Fonte: Site Brasil / Escola)




Poética: Aristóteles


A poética é imitação (mimesis) e abrange a poesia épica, a lírica e a dramática: ( tragédia e comédia). A imitação visa a recriação e a recriação visa aquilo que pode ser. Desse modo, a poética tem por fim o possível. O homem apresenta-se de diferentes modos em cada gênero poético: a poesia épica apresenta o homem como maior do que realmente é, idealizando-o; a tragédia apresenta o homem exaltando suas virtudes e a comédia apresenta o homem ressaltando seus vícios ou defeito.


Romance policial segundo a poética de Aristóteles


A palavra romance surge na Idade Média, referindo-se a um modo de falar, típico das línguas românicas em oposição à forma da língua latina. Caracteriza-se como um registro popular e inferior tal como o gênero que futuramente essa palavra vai designar, considerado subalterno em relação a outros mais nobres. Assim, a produção registrada em romance, seja em poesia, seja em prosa, como poemas hagiográficos, epopéia em versos octossilábicos e relatos de estilo romanesco. Caracteriza-se pela ruptura com a oralidade e indica o surgimento de uma nova retórica que marcará futuramente o romance moderno que terá como marcas a presença do cotidiano, a preocupação com verossimilhança, a valorização do individual em lugar do coletivo, a rapidez da narração e o gosto pela amplificação.

Apesar dessas particularidades, definir-se romance tem sido um desafio enfrentado pelos teóricos. Stalloni (2003: 94), com base em Coulet, apresenta uma das primeiras definições desse gênero, a qual foi proposta por Huet em 1670, dando ênfase aos aspectos essenciais dessa modalidade genérica e mostrando sua estreita relação com o espírito da época em que são produzidas as obras que a concretizam e com a necessidade de observância das marcas genéricas:

“O que se chama propriamente de romances são histórias fingidas de aventuras amorosas, escritas em prosa, com arte, para o prazer e a instrução dos leitores. Digo histórias fingidas a fim de distingui-las das histórias verdadeiras; acrescento aventuras amorosas porque o amor deve ser o principal assunto. É preciso que elas sejam escritas em prosa, para que estejam em conformidade como o uso deste século; é preciso que sejam escritas com arte e sob certas regras, pois de outra forma não passariam de um amontoado confuso, sem ordem, nem beleza.”

(Carta ao senhor de Segrais sobre a origem dos romances (1670), reproduzida em Idéias sobre o romance, org. de Henri Coulet, Larousse, 1992, p. 110)

Apesar do pouco caso com que muitos estudiosos tratam o romance, conforme destaca Stalloni (2003:102 apud M. Zeraffa), como Boileau, por exemplo, que não faz referência a ele e outros teóricos que o consideram uma epopéia decaída. Ele se impôs a partir do século XVIII em face das mudanças sociais, tendo passado de expressão menor a gênero quase absoluto por sobrepor-se aos gêneros clássicos.

Nesse período, como exemplo da estreita relação entre mudanças sociais e surgimento e/ou renovação de modalidades genéricas destaca-se o romance policial. Dadas às condições da sociedade, no final da primeira metade do século XIX, surge um novo tipo de romance, nos Estados Unidos, na prosa de Edgar Allan Poe.

É o surgimento de jornais populares dirigidos a um público específico, afeiçoado a narrativa de fatos raros, relatados nesses periódicos. É a nova realidade dos centros urbanos industriais com problemas de insegurança, que levam a população a não confiar na polícia em face de seus quadros serem constituídos por ex-infratores, é a adesão às idéias positivistas e à nova concepção de Homem, é a aceitação de que o criminoso é um inimigo social. Enfim, é o somatório de todos esses fatores que levam ao nascimento do romance policial moderno, o qual teve plena aceitação popular, desempenhando, inclusive, uma função social, o do ócio produtivo.

De acordo com Reimão (1983:18), esse novo gênero introduz um arquétipo literário, o detetive amador, que coleciona enigmas. Nesse sentido, afirma o autor:

“Para Dupin, assim como para a maioria dos detetives posteriores ao chamado romance enigma investigar é um “hobby” um passatempo que se apresenta como um substituto do ócio, e esta será a forma básica de apresentação da narrativa policial ante o leitor – a narrativa policial, pelo menos em seu início, propor-se-á ao leitor como uma agradável e estimulante forma deste último ocupar seu ócio”.

Características:
§ Tem que haver uma solução surpreendente ou uma catarse, caso contrário, o fato será atribuído a baixa qualidade da história, não haverá suspense, e o herói do romance, como sempre, o detetive será o vencedor.

§ Para não atrapalhar o processo intelectual do investigador não pode haver intrigas amorosas.

§ No romance policial é fundamental a presença de um cadáver para causar horror e o desejo de vingança.

§ O culpado deve ser um dos personagens comuns com uma certa importância. Não ser um assassino profissional e nem ser o detetive. O crime deve ser cometido por razões pessoais.

§ A solução do mistério deve estar evidente desde o inicio mostrando ao leitor através de uma releitura da obra o quanto ele foi desatento.

§ As pistas devem estar presente no livro para surpreender o leitor no momento da revelação da identidade secreta do assassino.


Fonte de estudo:
Gêneros Textuais e sua relação com o Passado e o Presente
Dieli Vesaro Palma (PUCSP)



                                                         

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